Conservantes são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, adicionadas aos alimentos, fármacos ou cosméticos para aumentar seu tempo de vida. Essas substâncias também são chamadas de aditivos e, dificilmente, aparecem com esses nomes nos rótulos, pois são identificadas pelo código do Sistema Internacional de Numeração de Aditivos (INS).
O problema é que nem todas essas formulações possuem toxicologia aprovada.
Mas não para por aí!
Anote aí e nunca mais coloque esse tipo de alimento no seu carrinho!
Um estudo realizado pelo Labbio de Nutrição e Saúde da UniRio, classificou as formulações de aditivos consideradas mais danosas ao nosso organismo. Veja só:
– Corantes sintéticos: grandes causadores e agravantes de alergias, rinite, broncoconstrição, hiperatividade, danificação cromossômica, tumores, angiodema e anafilaxia;
Para identificar: azo-amarelo tartrazina (amarelo nº 5), amarelo crepúsculo (amarelo nº 6), Bordeaux S (amaranto ou vermelho nº 2) e Ponceau 4R (vermelho nº 4), a eritrosina (vermelho nº 3) e o indigocarmim (azul nº 2).
– Aromatizantes: em doses elevadas podem provocar ações irritantes e narcóticas, produzindo danos crônicos a longo prazo;
Para identificar: aromatizante sintético idêntico ao natural
– Conservantes: especificamente o nitrato e o nitrito são contraindicados até mesmo pelo INCA! Esses compostos amplamente encontrados em carnes processadas, como o presunto, a mortadela, a salsicha e dentre outros, estão altamente relacionados ao surgimento de câncer do esôfago, estômago e, sobretudo, de intestino;
– Antioxidantes sintéticos: o uso dessas substâncias vem sendo não recomendado, por serem promotores de carcinogênese;
Para identificar: butil hidroxianisol (BHA), butil hidroxitolueno (BHT), galato de propila (PG) e terc-butil hidroquinona (TBHQ).
– Edulcorantes: especificamente o aspartame vem sendo altamente criticado por provocar alterações neurológicas;
– Acidulantes: o ácido fosfórico, um dos mais utilizados em alimentos e bebidas artificiais, pode afetar negativamente a sua saúde óssea, devido ao alto grau de acidez.
Assustador, não é? Calma que a gente tem duas soluções para você!
A primeira delas é optar por consumir alimentos orgânicos, naturais e agroecológicos, nos quais esses aditivos não estão presentes.
A segunda, está neste post aqui embaixo, no qual damos dicas de conservação de alimentos sem precisar de uma bomba de químicos.
Como assim?
Alguns processos de conservação de alimentos são mais naturais e não oferecem tantos riscos ao nosso corpo, como a salmoura de carnes ou o processo de transformar frutas em geleias.
É nas formulações de aditivos artificiais que mora o problema. A nutricionista Aline Quissak, especializada em oncologia e síndrome metabólica, em entrevista ao blog Campo Largo, explica: “Nosso corpo não entende muito bem o que são esses compostos, que acabam por se acumular no organismo a longo prazo. Isso prejudica a absorção de vitaminas e deixa o processo metabólico do fígado mais lento”.