O que dizer sobre o ano que passou? De onde tirar forças para acreditar em um feliz ano novo? Reunimos as opiniões de um agricultor familiar, uma cliente de orgânicos e uma dirigente nacional do movimento agroecológico para nos ajudar a compreender o antes e o depois deste momento histórico para toda a humanidade.
“Deixemos o pessimismo para dias melhores; é preciso organizar a esperança”. A frase de Frei Betto parece muito oportuna para nosso momento histórico. Segundo a Secretária Executiva da Articulação Nacional de Agroecologia, a agrônoma e escritora Flávia Londres, estamos vivendo “a conjunção de duas tragédias”. Para ela, “a pandemia acabou agravando problemas criados por um governo Ver mais
Agricultores familiares comprovam que relações com menos intermediários trazem mais autonomia, constroem relações de confiança e podem ajudar a evitar crises alimentares em contextos como o da atual pandemia
Quando uma pessoa compra um alimento agroecológico em uma feira, uma lojinha de produtos naturais do seu bairro ou recebe uma cesta de orgânicos de uma pequena empresa em sua casa, talvez não tenha dimensão de quantas engrenagens ela está ajudando a mexer. O consumo de orgânicos no Brasil ainda está muito ligado à busca individual por saúde, mas cresce o número de consumidores para os quais uma outra ficha já caiu: a de que comprar de pequenos produtores com menos Ver mais
Pai e filho contam sobre a construção de valores comunitários e sua relação com um empreendimento de cerveja artesanal
A voz mansa, o jeito tranquilo de contar as histórias… Tanto Pedro Delmonte quanto seu filho do meio, Dian, têm o mesmo ritmo na fala e, depois de conversar com os dois, a gente tende a exclamar quase sem querer “Nossa, como são parecidos!”. Nos relacionamentos familiares é comum que se herdem trejeitos e alguns gostos uns dos outros. Mas na história de Pedro e Dian isso foi bem além destas similaridades e rendeu um empreendimento promissor de cerveja artesanal, com ingredientes regionais, ancorado na agricultura familiar e no amor pelo Ver mais
Como um casal e seus amigos transformaram o sonho de uma agricultura mais saudável e justa em uma empresa de entregas de cestas de orgânicos.
“Você tem algum amigo que tenha um sítio?”, “Você conhece alguém com um sítio pra produzir orgânicos?”. Foram com perguntas como estas que Fabiana Sardinha e Ricardo Terzella começaram a dar vazão ao sonho de produzir alimentos sem veneno, em 2015. O casal já não sentia motivação suficiente nos seus trabalhos: ele, apesar de formado em Agronomia, vinha trabalhando na área da Tecnologia da Informação, e ela formada em Comunicação e Marketing, trabalhava em uma multinacional do ramo de eventos. Eles contam que, apesar de Ver mais