Essa não é a primeira vez que falamos sobre os perigos dos agrotóxicos para a nossa saúde e a necessidade de políticas mais rígidas quanto a esses venenos nas plantações. E, por isso, você já sabe que pode fugir dos agrotóxicos consumindo produtos orgânicos.
Mas e se formos mais longe?
Precisamos pensar nas políticas que envolvem a questão. Neste e-mail, trazemos uma boa notícia! Tem luta para a gente participar!
Você também pode reforçar o coro contra o avanço da intoxicação, causada por essas substâncias, apoiando o Projeto de Lei Nº 6670/2016, que regulamenta a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA).
E no que essa política nos ajuda?
Dentre os objetivos da PNARA, está a redução gradual do uso de agrotóxicos nas plantações e a destinação de maiores estímulos à transição de plantações transgênicas para produções orgânicas e agroecológicas.
O projeto também propõe a reavaliação do registro de substâncias usadas na plantação de alimentos a cada três anos. Hoje, esse registro dado aos agrotóxicos é eterno, nos deixando expostos a substâncias altamente tóxicas, sem que sejam retiradas de circulação.
Além disso, se aprovada, a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos passa a proibir qualquer forma de aplicação de agrotóxicos próximo a áreas de proteção ambiental, a recursos hídricos, a produções orgânicas e agroecológicas, a regiões de moradia e escolares.
Tudo o que já deveria estar sendo feito, afinal, tanto as pessoas, quanto a natureza, não deveriam ser envenenados!
E não para por aí!
A PNARA também surge como oposição ao Projeto de Lei nº 6299/2002, mais conhecido como “Pacote do Veneno”, que, de modo geral, prevê a mudança do termo “agrotóxico” para “pesticida”; transfere todo o poder de decisão do uso de um novo agrotóxico para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; além de permitir que agrotóxicos com potencial altamente cancerígenos sejam utilizados nas plantações.
Isso tudo é muito sério!
Mais de 20 órgãos públicos e organizações da sociedade se manifestaram contrários ao “Pacote do Veneno”, da PL 6299/2002. Dentre esses estão a Organização das Nações Unidas (ONU), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional do Câncer (INCA) e até mesmo o Conselho Nacional de Saúde!
Se nenhuma dessas organizações apoiam o “agropop”, por que você vai apoiar?
A opinião da sociedade é fundamental para a proteção da nossa saúde e da nossa terra. Apoie essa petição e lute ativamente pela diminuição de agrotóxicos em nosso país!