O Dia Mundial sem Carne e o Dia Internacional das Florestas têm mais em comum do que muita gente imagina! Você sabia que a agropecuária é a maior causa do desmatamento no Brasil? Ou, até mesmo, que essa prática emite a mesma quantidade de gás carbônico do que a somatória de todos os veículos motorizados do mundo juntos
A expansão do agronegócio no Brasil tem cobrado um preço alto demais. Em nome do aumento da produção de soja e gado, os lobistas do agro pop desmatam, escravizam e contaminam o solo e a água.
Vou comprar minha comida de quem não desmata
Tá calorzinho aí? Reclama com o agro
Segundo um levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa do Museu Emílio Goeldi, o segundo maior museu de história natural do Brasil, o agronegócio é o responsável por 80% do desmatamento da Amazônia. Ou seja, sabe esse calor que você está sentindo agora? O agronegócio é responsável por ele também.
A cada árvore derrubada há menos vegetação para realizar o equilíbrio de temperatura no mundo. E, a cada árvore queimada, são toneladas de gás carbônico, absorvidas durante décadas, às vezes durante séculos, que voltam a habitar a atmosfera.
“A pecuária é o principal uso da terra associado ao desmatamento e isso é para produzir carne para a gente comer. Isso só pode remeter a uma avaliação de nossos modos de consumo, a população brasileira e mundial consome muita carne. Então, se produz carne onde antes era floresta”, explica Ima Vieira, ex-diretora do museu.
Confira o estudo completo aqui!
O que os direitos dos povos originários têm a ver com o seu bife?
A cada 10 hectares da Amazônia, seis viram pasto, três são abandonados e apenas um é utilizado para a agricultura. E, nessa escala de desmatamento, as populações tradicionais também saem perdendo.
Além dos impactos ambientais, a produção de carne está constantemente associada à retirada de direitos de trabalhadores, de povos indígenas e comunidades tradicionais, pressionadas pela expansão da produção do agronegócio.
Somente em 2020, ao menos 70 fazendas que invadiam territórios indígenas no Brasil foram registradas pelo governo federal. Ao todo foram 486 mil hectares invadidos para a expansão de pastos e lavouras, no Mato Grosso.
Leia a reportagem completa aqui!
Além disso, promessas de legalização de áreas na Amazônia soam como incentivos à invasão. O PL 2633/2020, conhecido como “PL da Grilagem”, traz possibilidade de regularizar terras públicas que foram invadidas sem a necessidade de vistoria prévia, muitas dessas populações sendo enganadas por projetos políticos.
Saiba como aqui!
A soja é pro boi, não pra gente!
Quando se pensa no prato de comida do brasileiro, saiba que 70% dessa alimentação vêm da agricultura familiar e não dos grandes produtores, que recebem mais verbas do governo e dominam regiões antes voltadas para agricultura de subsistência.
E, enquanto a carne se torna um problema ambiental cada vez mais sério e está cada vez mais escassa no prato do brasileiro, por questões econômicas, o Ministério da Agricultura projeta um crescimento anual na produção bovina para exportação, abatendo 12 milhões de toneladas por ano para atender ao mercado.
Assim, o agronegócio vai ter que desmatar um milhão de hectares por ano na Amazônia. E, nesse ritmo, a Amazônia pode chegar ao seu ponto de inflexão, ou seja, a destruição sem retorno do bioma, antes mesmo do fim da década.
Vem cá saber mais nessa reportagem.
E, não para por aí!
Março é também um mês de conscientização contra os agrotóxicos. Sabe por quê?
A criação de gado, o desmatamento de florestas e a contaminação dos ecossistemas também estão diretamente ligados ao uso de agrotóxicos. Áreas destinadas ao agronegócio utilizam diversos venenos que afetam o solo, a água e também a sua saúde.
Dentre os problemas causados por esses venenos, estão arritmias cardíacas, câncer, problemas neurológicos, fibrose pulmonar, entre outros.
Quero consumir alimentos livres de agrotóxicos!
Redução é a solução!
Diante dos crescentes impactos do agronegócio na saúde pública, meio ambiente e clima, o Greenpeace realizou uma pesquisa recomendando a redução de 50% no consumo de carne e derivados até 2050.
Um prato colorido e bem diverso pode te ajudar a mudar o seu consumo alimentar e, até mesmo, a nem lembrar daquele bifinho tradicional no almoço.
E, para essa estratégia dar certo, também é importante priorizar o consumo de alimentos orgânicos. A essência do Meu amigo tem um sítio é tornar acessível esses alimentos, fazendo não só a sua vida mais saudável e gostosa, mas também as das próximas gerações.
Por isso, vamos mudar juntos? Menos consumo de carne é mais cuidado com o meio ambiente. Contem com a gente nessa mudança!
Renovação de estoque Palmará!
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