Você toma o maior cuidado com o que bota no prato da sua família. Mas, já parou para pensar no que as crianças têm acesso dentro das escolas?
Alimentos e bebidas servidos e vendidos em diversas cantinas pelo Brasil são ultraprocessados, repletos de açúcares e muito veneno: é o que mostram as duas pesquisas que trazemos para você logo em seguida.
Mas, calma, que um projeto de lei aqui do Rio pode melhorar o problema. Vem que a gente te conta mais!
Deixa só eu pedir logo meus orgânicos
Na lancheira do seu filho, pode?
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por maior processamento industrial. Normalmente, possuem alta concentração de açúcares, gorduras, substâncias sintetizadas em laboratório e, principalmente, conservantes. Além de serem recheados de substâncias nocivas aos pequenos, esses produtos têm baixa quantidade de nutrientes e excesso de calorias.
Mas, apesar disso, são frequentes em lanchonetes escolares, com biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e bebidas enlatadas. O que tem dentro dessas embalagens, que acabam sendo muito mais baratas? Alta quantidade de gordura, corantes, conservantes e muuuuito açúcar.
É mais barato mesmo? Qual é o custo para a saúde das crianças?
Você conhece mesmo todos os riscos?
Em 2020, o Ministério da Saúde publicou no site do Governo Federal que 28% das crianças, entre 5 e 9 anos, atendidas pelo SUS estavam com sobrepeso e 13% com obesidade. Além disso, os ultraprocessados podem aumentar, consideravelmente, o risco de problemas cardiovasculares, responsáveis pela doença que mais mata ao redor do mundo. Um estudo realizado pela Ensp/Fiocruz mostrou que consumir alimentos ultraprocessados, como nuggets, macarrão instantâneo, cereais matinais e barras de cereais podem aumentar em 23% o risco do desenvolvimento da hipertensão.
Não para por aí!
Uma pesquisa divulgada pela USP indicou que esses alimentos elevam a chance da aparição de tumores. Assim, o alto consumo de ultraprocessados aumenta o risco de câncer. Esses alimentos venenosos também desequilibram o sistema imunológico e, por isso, são associados à piora das doenças autoimunes.
Quero parar de oferecer ultraprocessados para as crianças
Luz no fim do túnel: lei de redução de ultraprocessados!
A Alerj aprovou, em primeira discussão, um Projeto de Lei que planeja reduzir alimentos ultraprocessados nas escolas. O projeto abrange escolas públicas e privadas e tem o objetivo de diminuir o uso e o comércio desses alimentos.
A nova proposta complementa uma lei estadual em vigor desde 2005 que proíbe a comercialização e distribuição de alimentos que contribuam com a obesidade infantil em cantinas escolares. O projeto de lei prevê ainda que os alimentos servidos nas escolas devem valorizar a cultura alimentar local e serem produzidos em ambientes sustentáveis. Para as frutas, por exemplo, deve-se dar preferência às da estação e, se possível, optar pelas locais e orgânicas.
Entretanto, ainda não há previsão de quando o projeto voltará à pauta da Alerj para a segunda votação. Vale a pressão popular!
Bons hábitos começam em casa!
A escola é um ambiente fundamental para a criança, mas a educação e construção de hábitos saudáveis podem e devem começar em casa! As crianças aprendem nesse ambiente e reproduzem na rua. Por isso, ensinar sobre a importância de consumir alimentos saudáveis e, principalmente, orgânicos é indispensável.
Orgânicos na hora do recreio. É possível!
Opte por alimentos frescos e orgânicos, ou seja, sem agrotóxicos, na lancheira do seu filho! Além de mais saudáveis, são muito mais saborosos!
Temos também opções de biscoitos, sucos, pães e até brownies, recheados de nutrientes e amados pelos pequenos!
Menos ultraprocessados e mais orgânicos! Contem com a gente nessa importante tarefa escolar!
Vamos mudar juntos?
A pedida ideal para presentear os apaixonados por chocolate
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