Parece só mais um termo bonito, mas não é só isso! Trata-se de um movimento internacional de pessoas que buscam restabelecer o contato e a conexão com a alimentação raiz, isto é, comer o que vem da terra e que promove a saúde para nosso corpo e para a natureza. Vamos conhecer o Slow Food?
O termo é em outra língua, mas não é muito complicado! O Slow Food busca exatamente o oposto do Fast Food: é a comida que conecta território com natureza, memória com afeto, história e cultura com paladar. Ao contrário da indústria de Fast Food, que generaliza os ultraprocessados e alimentos cultivados com agrotóxicos para o mundo globalizado, esse movimento busca comida local, ética, sustentável e que vem do solo!
A comida envolve muitas dimensões da vida e é, inclusive, identidade cultural. E, antes de qualquer coisa, o que a gente ingere proporciona um impacto à nossa saúde e ao meio ambiente. Foi pensando nisso que os italianos criaram o movimento, após um protesto em Roma, em 1987, contra o primeiro Fast Food que foi implantado na Itália. Desde então, o movimento só cresceu e defende, no mundo inteiro, comida com cultura e conteúdo!
Surge um novo modo de se relacionar com o alimento, que propõe que a alimentação não seja conduzida por uma lógica que “confunde frenesi com eficiência e que ameaça globalmente a sociedade e a natureza”, como dizia o Manifesto do movimento nos anos 80. Para proteger a tradição local e a cultura, o Slow Food defende a diversidade alimentar, valorizando os saberes, os produtos e as pessoas.
Gudrun Götsch da Selva e Paz
Você já conhecia esse tipo de alimentação? O movimento dos orgânicos é um terreno muito fértil para o Slow Food, já que promove a agricultura familiar, a valorização do pequeno produtor e o estímulo de uma alimentação baseada em conscientização, sustentabilidade e, claro, no sabor da comida de verdade!