Outubro é mês das bruxas! Junto com elas, muita abóbora (que inclusive está na safra, fresquinha e maravilhosa!).
Quer uma receita fácil, rápida e gostosa para acompanhar um jantar em homenagem a essas mulheres, que têm muita história para contar?
Abóbora assada com balsâmico, azeite e mel
Para essa receita você vai precisar:
- 1/2 abóbora japonesa orgânica
- 2 colheres (sopa) de mel agroecológico Sítio Kouit
- 2 colheres (copa) de vinagre balsâmico orgânico Jatobá Orgânicos
- 2 colheres (sopa) azeite orgânico Native Orgânicos
- Sal e pimenta-do-reino moída na hora
Anotou tudo? Agora vamos ao preparo, que é rápido como um feitiço de bruxa!
- Pré-aqueça o forno a 200ºC;
- Com uma escovinha para legumes, lave bem a casca da abóbora sob água corrente;
- Raspe e reserve as sementes (depois pode assá-las para um petisco delicioso);
- Apoie a parte plana da abóbora na tábua e corte em fatias grossas de 2 cm, formando meias-luas;
- Numa tigela grande misture o mel, o vinagre balsâmico e o azeite. Adicione à abóbora e misture bem com as mãos para envolver todas as fatias no tempero;
- Coloque as fatias em uma assadeira grande, uma ao lado da outra, e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto;
- Leve para assar por cerca de 25 minutos, até ficarem caramelizadas e macias. Na metade do tempo, vire cada fatia com uma espátula para caramelizar por igual. Sirva a seguir.
Mas… que tal um pouco de história? Você sabe de onde vem o “Dia das Bruxas”?
A tradição do dia 31/10 começou na Baixa Idade Média com as mulheres celtas, para celebrar a colheita dos alimentos. Depois, foi absorvida pelos romanos e ressignificada pela Igreja Católica.
Nesse processo, as mulheres que tinham maior independência, acesso a conhecimentos medicinais e atuação social nos territórios celtas perderam esses direitos e, quando exercidos sem autorização, eram acusadas de bruxaria e feitiçaria. As consequências para isso foram claras: execução em praça pública.
Mas a ironia começa no próprio nome dado a essas mulheres, viu amiga?
A palavra “bruxa”, tem origem no idioma sânscrito, uma língua considerada sagrada na Índia, significa “mulher sábia”.
E como chegou ao nosso país?
O “Dia das Bruxas” encontra a nossa cultura apenas no século XIX, mas a prática de queimar mulheres na fogueira era conhecida por aqui bem antes disso.
Maria da Conceição é um exemplo. Mulher brasileira, estudiosa de ervas medicinais no século XVIII, usava seus conhecimentos para cuidar de doentes. A Igreja, que dizia que a cura das enfermidades só poderia vir de modo sagrado, a acusou de bruxaria e Maria da Conceição foi executada em praça pública, no Largo de São Bento, em São Paulo.
Mas ela não foi a única. Também no século XVIII, em São Paulo, Ursulina de Jesus foi condenada à fogueira sob acusação de bruxaria por seu marido. Ele, que era estéril, afirmava que a esposa havia usado magia para o impedir de ter filhos. Chocante, né?
Não deixe as abóboras, deliciosas, de fora do seu próximo pedido. Faça a sua feira de orgânico e, depois que provar a receita, nos conte o que achou! Comprando até às 9h, os produtos chegam no mesmo dia!