Quando era criança, você tinha medo de gigante? Fora dos contos de fada, as gigantes que assustam não são monstros grotescos que vagam por aí, mas sim as Big Agro, Big Foods e Big Soda. Grandes empresas do ramo alimentício, que além de oferecerem produtos ultraprocessados e cheios de venenos, também têm influenciado negativamente as políticas de saúde do país.
Entenda o que são e como atuam as Big Foods
Há dinheiro de big food na política
Segundo o dossiê Big Food, feito pela ACT em parceria com o IDEC, 57% dos deputados e 48% dos senadores eleitos em 2014 receberam algum dinheiro da indústria alimentícia. O levantamento também aponta diversas estratégias utilizadas pelas gigantes para tentar influenciar políticas e regulamentos ligados ao setor. Dentre elas estão o financiamento de políticos e partidos, ameaça de retirar incentivos, participação de processos decisórios, uso ou ameaça de uso de ações judiciais contra políticas públicas ou oponentes e a demonização dos regulamentos, com o argumento de que esses gerariam a diminuição de vendas e de empregos.
A solução? Nosso consumo em orgânicos!
A gente sabe que é muito difícil ir contra esses gigantes. Parece que somos muuuuito pequenos, né? Mas saber de onde vem o que compramos faz sim toda a diferença! Comprar no Meu Amigo tem um Sítio é fomentar muitos pequenos produtores, que não colaboram com a lógica de destruição do meio ambiente e da sua saúde.
Eu quero consumir de pequeno produtor
Ela é uma de nossas produtoras parceiras! No Sítio Sonho Verde, produz alimentos que são realmente um sonho! E isso vai desde o berçário de mudas, que é cuidado pessoalmente por ela e tocado por outras pessoas da equipe. Tudo vem fresquinho, delicioso, um sonho! Direto da roça para sua casa.
Eu quero os alimentos da Renata
Indústria alimentícia influencia também a ciência
Para lutar contra os regulamentos e as evidências dos males causados pelos ultraprocessados, as Big Foods interferem também na ciência. Com o financiamento de pesquisas e eventos científicos e acadêmicos, divulgação de evidências incompletas (como as não revisadas por pares ou não publicadas) e uso de cientistas como porta-vozes para passar credibilidade, as empresas ignoram os alertas e tentam transmitir uma falsa ideia de saúde e segurança alimentar. De acordo com o Alimentando Políticas, projeto independente do Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor, 88% dos autores que criticam a classificação dos ultraprocessados como prejudiciais à saúde têm alguma ligação com a indústria alimentícia. Em se tratando de artigos científicos, 55,6% dos que possuem algum envolvimento com a indústria são favoráveis aos interesses das grandes empresas. Quando o artigo é feito sem nenhum grau de envolvimento, o número cai para apenas 9,7%.
Conheça o trabalho do Alimentando Políticas
A atuação das gigantes do setor alimentício na política e na ciência não influencia apenas o lucro dessa indústria, mas também a quantidade de agrotóxicos, sódio, açúcar e gordura que vai parar na sua mesa. Fique atento!
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